quarta-feira, 29 de abril de 2009

COMUNIDADE ATIVA CONCORRE VAGA NO OLHA MINHA BANDA

O GRUPO DE RAP COMUNIDADE ATIVA QUE SURGIU NO ANO DE 2004 NA VILA VALDEREZ PERIFERIA DE DOURADOS-MS, É FORMADO POR QUATRO INTEGRANTES, ALDEMIR BATISTA (DIDA); MC E BACK VOCAL, CLEVERSON OLIVEIRA; MC E COMPOSITOR, CLAUDIA PRADO; BACK VOCAL E ESTEVÃO DOS SANTOS; MC, SENDO TRÊS EM SUA FORMAÇÃO INICIAL.
O OBJETIVO DO GRUPO É DENUNCIAR AS INJUSTIÇAS SOCIAIS EM FORMA DE MUSICA, E AO MESMO TEMPO NÃO SE ESQUIVAR DO SEU PAPEL SOCIAL E POLITICO, O GRUPO DESENVOLVE TRABALHOS SOCIAIS EM SUAS COMUNIDADES, TRAZENDO PERSPECTIVA DE VIDA A JOVENS MARGINALIZADOS. O GRUPO REALIZOU SEU PRIMEIRO SONHO NO ANO DE 2006 GRAVANDO UM CD DEMO DE 7 FAIXAS, INTILUDADO “COMUNIDADE ATIVA X FACÇÃO DO CRIME”.
O GRUPO QUE TEM COMO INFLUENCIA O COTIDIANO VIVENCIADO NAS PERIFERIAS BRASILEIRAS, E PRINCIPALMENTE A REALIDADE LOCAL, EM SUAS MUSICAS RELATAM ASSUNTOS COMO PRECONCEITO, DROGAS, RACISMO E DESIGUALDADE SOCIAL.
AGORA O GRUPO ENCARA MAIS UM DESAFIO, ESTÃO EM BUSCA DE UMA VAGA NO OLHA MINHA BANDA DO CALDEIRÃO DO HUCK, E PRECISAM DO SEU VOTO PARA QUE MAIS ESTE SONHO SEJA REALIZADO.
PARA VOTAR ACESSE O LINK ABAIXO:
http://www.8p.com.br/olhaminhabandadehiphop/comunidadeativa/perfil

domingo, 26 de abril de 2009

"Obama e as favelas do mundo"

O processo de luta e busca por direitos básicos dos negros norte-americanos é histórico e muitas vezes foi banhado pelo sangue daqueles que buscaram por meio da luta política amenizar o sofrimento dos descendentes africanos oprimidos nas lavouras de algodão, portos e porões, perseguidos, torturados e mortos por membros da Ku Klux Klan e em grande medida por boa parte da sociedade por mais de um século. Homens como o pastor Martin Luther King, Malcom X, os Black Panthers e muitos artistas/ativistas do Hip Hop que por meio de seus atos políticos, discursos, músicas e organizações, buscaram desmantelar a segregação racial, tão exacerbada nos EUA, sentimento este que acaba por se reproduzir em várias esferas e poderes da sociedade americana, deixando "claro" para todos quais eram as intenções dos descendentes europeus na América, depois do genocídio quase total dos povos indígenas em todo continente reduzindo-os a pequenas reservas – nos EUA foram quase extinguidos do mapa – faltava agora "limpar" a nação dos negros.

Coincidentemente ou não os métodos usados foram bem parecidos com os que foram adotados aqui no Brasil, no sentido de minar a ascensão econômica, política e social dos negros, deixando-os á margem da sociedade e dos processos produtivos, expulsando-os dos espaços do centro e obrigando o deslocamento para áreas como morros, encostas, longe do centro urbano branqueado pela imigração européia no fim do século XIX, início do século XX, deixando um legado de miséria e favelização no Brasil, que desde o império adotou um sistema de concentração de renda, latifúndios, barões do café, senhores de engenho, enquanto a maioria dos homens e mulheres negros desse país sofriam e sofrem uma segregação racial e social tão drástica quanto a norte-americana, maquiada pelo discurso do trabalho, pela miscigenação da nação, desmistificando o ideário racista contido e implícito nas classes dominantes do Brasil.

O grito de liberdade contido na garganta por séculos de exploração do trabalho negro, por séculos de espoliação dos direitos humanos e agressão aos afro-americanos veio em forma de voto, mostrando ao mundo que é possível por meio da democracia trilhar caminhos outros que não seja os de interesse apenas de uma elite conservadora e protecionista... Obama traz as populações negras no mundo uma esperança jamais vista, no sentido de que os EUA tenham um novo olhar para com as favelas do mundo.

No Brasil a eleição de Barack Obama teve um efeito duplamente positivo, além de representar a ascensão do homem negro como o mais poderoso do mundo e toda a simbologia implícita neste ato, conciliou ainda, com uma data muito importante para milhões de brasileiros que vivem em áreas consideradas de risco, já que no ultimo dia 04 de novembro foi comemorado em várias capitais e cidades do país o dia da favela, uma iniciativa da Central Única das Favelas – CUFA que visa dar visibilidade às demandas das comunidades, bem como, promover ações que tragam um pouco de felicidade e auto estima um povo tão martirizado. É neste sentido que saudamos as favelas brasileiras e mundiais e brindamos com todos os seres humanos que lutaram e sonharam com esse momento.

(*) Higor Marcelo Lobo Vieira

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ponto de vista

Avolumam-se, com suspeito sincronismo, as
denuncias na imprensa sobre a prática do
nepotismo entre os políticos brasileiros. Como um
dos atingidos pela nefasta campanha, que visa
denegrir a imagem do servidor público no Brasil, a
mando de interesses inconfessáveis, me senti no
dever de responder publicamente às insidiosas
insinuações, na certeza de que assim fazendo
estarei defendendo não apenas minha honra –
apanágio maior de uma vida toda ela dedicada à
causa pública e à tradição familiar que assimilei
ainda no colo do meu saudoso pai, quando ele era
prefeito nomeado da nossa querida Queijadinha
do Norte e eu era o seu secretário particular,
depois da escola – mas também a honra de toda
uma classe tão injustamente vilipendiada, a não
ser quando pertence a outro partido, porque aí é
merecido. A imprensa brasileira, em vez de
cumprir seu legítimo papel numa sociedade
democrática, que é o de dar a previsão do tempo e
o resultado da Loteria, insiste em perscrutar as
ações dos políticos, como se estes fossem
criminosos comuns, não qualificados, e em
difamá-los com mentiras. Ou, em casos de
extrema irresponsabilidade e crueldade, com
verdades. Outro dia, depois de ler uma reportagem
em que um órgão da nossa grande imprensa me
fazia acusações especialmente levianas, virei-me
para meu chefe de gabinete e comentei: “Querida,
por que eles fazem isto comigo?”. Mas ela apenas
resmungou alguma coisa, virou-se para o outro
lado e continuou a dormir, obviamente perplexa.
As hienas da imprensa não medem as
conseqüências das suas infâmias. Tive que proibir
aos meus filhos a leitura de jornais, para poupálos.
Como a função dos quatro no meu gabinete é
unicamente a de ler jornais e eventualmente
recortar algum cupom de desconto, o resultado é
que passam o dia inteiro sem ter o que fazer e
incomodando a avó, que serve cafezinho. Não me
surpreenderei se algum jornal publicar este fato
como exemplo de ociosidade nos gabinetes
governamentais à custa do contribuinte. O
cinismo dessa gente é ilimitado.
Mas enganam-se as hienas se pensam que
me intimidaram. Não viro a cara para meus
acusadores, embora eles só mereçam desprezo,
mas os enfrento com um olhar límpido como
minha consciência e um leve sorriso no canto da
boca. Minha vida como parlamentar é um livroponto
aberto, imaculadamente branco. Como
ministro, não tenho o que esconder. E, mesmo que
tivesse, não haveria mais lugar nos bolsos. As
acusações de nepotismo são tão fáceis de
responder que até meu secretário de imprensa,
Gedeão, casado com a mana Das Mercês, e que é
um bobalhão, poderia se encarregar disto. Mas eu
mesmo o farei.
Não, não vou recorrer a subterfúgios e
alegrar que o nepotismo é antigo como o mundo,
existe desde os tempos bíblicos e está
mesmo nas origens do cristianismo. Quando
Deus Todo Poderoso, que era Deus Todo
Poderoso, quis mandar um salvador para a
Terra, quem foi que escolheu? Um filho! Nem
vou responder à infâmia com a razão,
denunciando a hipocrisia. Vivemos numa
sociedade que dá o mais alto valor à lealdade e
aos sentimentos de família. Enaltecemos o bom
filho, o bom pai, o bom marido – e o bom
cunhado, como acaba de me lembrar o Gedeão,
aqui do lado -, e no entanto esperamos que o
político, abjetamente, deixe de dar um emprego
para alguém do seu sangue e dê para o parente
de outro, às vezes um completo estranho, cuja
única credencial é ser competente ou ter
passado num concurso. Também não vou usar o
argumento do pragmatismo, perguntando o que
é melhor para a nação, o governante ser
obrigado a roubar para sustentar um bando de
desocupados como a família da minha mulher
ou transferir os encargos para os cofres
públicos, com suas verbas dotadas, e regularizar
a situação? Neste caso, o nepotismo é
profundamente moralizante. Com a vantagem de
estarmos proporcionando a um vagabundo
treinamento no emprego. Meu menino mais
velho, por exemplo, poderia ocupar a cadeira de
ministro de Estado a qualquer instante, pois,
como meu assessor, aprendeu tudo sobre o
cargo, menos a combinação do cofre, que não
sou louco.
Mas não vou dar aos meus difamadores a
satisfação de reconhecer a pseudoirregularidade.
No meu caso, ela simplesmente
não existe. ”Nepotismo” vem do italiano
“nepote”, sobrinho, e se refere às vantagens
usufruídas pelos sobrinhos do papa na Corte
Papal, em Roma. Bastava ser sobrinho do papa
para ter abertas todas as portas do poder, sem
falar de bares e bordéis.
“Sobrinho” não era um grau de parentesco,
era uma profissão e uma bênção. A corte
eclesiástica era dominada pelos “nepotes”, e,
neste caso, a corrupção era evidente. Qual o
paralelo possível com o que acontece no Brasil
hoje em dia? Só na fantasia de editores
ressentidos, articulistas mal-intencionados e
repórteres maldizentes as duas situações são
comparáveis. Desafio qualquer órgão de
imprensa a vasculhar meus escritórios, meus
papéis, minha casa, meu staff, minha vida e
encontrar um – um único! – sobrinho do papa
entre meus colaboradores. Não há sequer um
sobrenome polonês!

Exijo retratação.

***Luís Fernando Veríssimo é pseudônimo.

sábado, 18 de abril de 2009

Universitários enlatados

Estudantes universitários de Dourados-MS protestam com cartazes(por enquanto) contra a superlotação do transporte coletivo urbano.



MARÇAL DE SOUZA

O BANGUELA DOS LABIOS DE MEL!!!

Marçal de Souza, TUPÃ I que por muitos chamado de Marçal Guarani nasceu no dia 24 de dezembro de 1920, foi brutalmente assassinado em 25 de novembro de 1983 no município de Antônio João foi um líder guarani que grande parte da sua vida lutou em prol de seus “patrícios” (como gostava de chamar). Denunciando a exploração nas aldeias indígenas. Marçal de Souza foi vitima de perseguição por parte da funai e fazendeiros.
Durante seu trajeto na luta em defesa das questões indígenas Marçal de Souza participou de diversos seminários, congressos e conferencias. Na luta por melhoria nas condições de vida de seu povo, chegou ate mesmo a discursar para o papa João Paulo II em 1980 em Manaus na primeira visita do Pontífice. Em seu discurso falou sobre a invasão dos territórios indígenas, disse também, sobre os anseios da comunidade indígena brasileira e pediu para que o papa levasse seu clamor ao mundo, Marçal de Souza participou do congresso nos (EUA) da ONU (organização das nações unidas) e do filme “terra dos índios”.
Por sua rebeldia em denunciar e lutar pelos direitos de seu povo, ganhou diversos inimigos principalmente fazendeiros, no mesmo ano da visita do papa no Brasil tupã-i (DEUS PEQUENO) já transferido pela funai (fundação nacional do índio) agora morando na aldeia Pirakuá no município de Antônio João, se envolve na luta por demarcações de terras da aldeia , que era contestada pelo fazendeiro Libero Monteiro que considerava aquela área pertencente a sua fazenda que era vizinha a aldeia indigena.

No entanto, após diversas ameaças e intimidações em 1983 no dia 25 de novembro é assassinado com 5 tiros o líder indígena Marçal de Souza, crime que houve repercussão internacional, por muito tempo ficou sem solução, Porem, o principal acusado de ser o mandante do crime era o fazendeiro Libero Monteiro, que como no pais da impunidade 10 anos após sua morte em 1993 foram julgados os principais suspeitos, entre eles Libero Monteiro de Lima e Rômulo Gamarra que acabaram absolvidos.
Marçal de Souza foi um defensor incansável, e que deixou seu nome registrado na historia.
Marçal de Souza esta sepultado em Dourados-MS, terra em que passou boa parte da sua vida, na qual deixou familiares. A luta de Marçal de Souza alarmou e acendeu a importante valorização e preservação dos povos indígenas, Marçal foi um dos vários lideres assassinados na luta pela terra. Pessoa lembrada por Darci Ribeiro em diversas escritas, foi também membro da igreja presbiteriana, enfermeiro, interprete e conhecedor de diversas línguas estrangeiras. Marçal já previa seu fim, Um pouco antes da sua morte ele teria dito: "sou uma pessoa marcada para morrer, mas por uma causa justa a gente morre...".

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Triste lembrança de "O Rei do Gado"

Não é de hoje que a rede Globo exibe telenovelas cheias de preconceitos contra movimentos sociais: associações de moradores, estudantes, sem-teto etc. A gente pode tomar como exemplo a antiga novela das oito O Rei do Gado.

Não é de hoje que a rede Globo exibe telenovelas cheias de preconceitos contra movimentos sociais: associações de moradores, estudantes, sem-teto etc. A gente pode tomar como exemplo a antiga novela das oito O Rei do Gado. Em certo capítulo da tal "atração", um sem-terra foi conversar com um latifundiário e pediu que ele cedesse suas terras improdutivas aos lavradores pobres. O latifundiário - pasmem! - abriu prontamente portões da fazenda para que ela fosse ocupada de forma pacífica e consensual. Moral da história? Ora, os sem-terra da vida real só se envolvem em conflitos porque não têm civilidade suficiente para dialogar com os "pacíficos" e "bem-intencionados" fazendeiros. Noutra cena de "O Rei do Gado", foi mostrada uma passeata de camponeses pobres, todos com bandeiras brancas, ao fundo tocava uma trilha sonora alegre. Logo, porém, apareceu um sem-terra com uma bandeira vermelha, o tema musical tornou-se sombrio. Uma líder sem-terra "boazinha" arrancou a bandeira rubra do manifestante e jogou-a fora dizendo: "Que é isso, rapaz? Quer atear fogo no mundo?" Em vários diálogos da novela era dito que a reforma agrária não seria um assunto político ou social, mas meramente uma questão técnica que "todos" estariam dispostos a resolver, porém só os "competentes" seriam capazes de fazê-lo. Segundo a ideologia da novela, os camponeses nunca poderiam fazer a reforma agrária autonomamente: sempre dependeriam de fazendeiros e políticos. Aliás, um personagem mostrado por ótica bastante positiva era político: o senador Caxias. Curiosamente ele vivia de maneira pobre só porque se recusava a aceitar subornos. Ora, subsídio, "auxílios", "verbas indenizatórias" previstos legalmente já garantem luxo ostensivo, entretanto a novela mentia deliberadamente tentando fazer o povo acreditar que o rendimento de senador só permite uma vida modestíssima. O personagem Caxias morava num apartamento pequeno com a filha e a mulher, a qual volta e meia se queixava: "Se você aceitasse subornos não viveríamos nesta miséria". O "pobre" senador acabou morrendo baleado tentando apartar um conflito agrário desencadeado por "inconseqüentes" sem-terra. Fica até parecendo que os senadores são as grandes vítimas do país. Coitadinhos... Por essas e outras é nítido que telenovelas são lixo cultural e propaganda ideológica de quinta categoria. Elas são criadas para enganar o povo: fazer com que a gente aceite naturalmente os "reis do gado", "salvadores da pátria" e "donos do mundo" que nos oprimem na vida real. O melhor é boicotar tais porcarias, senão toda a programação televisiva.

AUTOR: WINTER BASTOS

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Vejam só que dilema!!!

Na ficha da loja sou CLIENTE no restaurante sou FREGUES, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR. Para a receita federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA. Se revendo algo MUANBEIRO, se o carnê esta vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios MASSA, em viagens TURISTA, na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VITIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço radio viro OUVINTE. Para o ibope ESPECTADOR, para o apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.Se sou rubro-negro, SOFREDOR ( ainda bem que nem sou). Agora já virei galera. Se trabalho na anatel sou COLABORADOR... E quando morrer... uns dirão FINADO, outros...DEFUNTO, para outros...EXTINTO, para o povão... PRESUNTO. Em certos círculos espiritualistas serei...DESENCARNADO, os evangélicos dirão que fui ARREBATADO.E o pior de tudo é que para todo o governante sou apenas um IMBECIL!!! E pensar que um dia já fui mais EU.

(Luiz Fernando Veríssimo)******

"O nosso destino não é gozar, nem sofrer, mas sim atuar, a fim de que cada manhã nos venha encontrar mais adiante. "

sábado, 11 de abril de 2009

Porque plantar uma Árvore?

Árvore, uma verdadeira máquina complexa e silenciosa.Cada ser vivo tem seu lugar na natureza e realiza muitas tarefas. As árvores são muito importantes tanto para nossas vidas como para o equilíbrio da natureza. Diariamente, uma árvore com 13 metros de altura absorve cerca de 250 litros de nutrientes que são dissolvidos no solo, transportando-os até o mais alto de suas folhas; as folhas por sua vez, absorvem o gás carbônico (Co2), matéria bruta para a transformação dos sais minerais em carboidratos e a luz do sol, da qual todo o sistema da árvore depende para se desenvolver; este processo chama-se Fotossíntese: foto: luz, e síntese: colocar junto. Durante esse processo uma árvore de porte médio libera aproximadamente 2 metros cúbicos de oxigênio puro. As raízes são os órgãos de alimentação, fixação e sustentação. Todas as plantas funcionam como fabricas de matéria orgânica e produzem alimento para quase todos os animais sob a forma de raízes, folhas, flores, frutos e sementes. Quando comemos carne, estamos comendo o capim que o boi comeu e transformou em sua própria carne. Calcula-se que uma árvore de porte médio transpira o equivalente a 60 litros d'água por dia, a umidade escapa pela folhas na forma de vapor d'água e fica espalhada no ar, sendo que esse vapor se mistura com as partículas de poeiras que flutuam no ar ficando cada vez mais pesadas devido ao acúmulo e caem ao chão.
As árvores são eficientes removedoras de poeiras nas ruas. Uma pesquisa feita na Alemanha demonstrou que o teor de partículas de poeira em ruas arborizadas é de apenas 25% em relação às não arborizadas. As grandes quantidades de vapor de água liberadas pelas árvores ajudam a controlar o clima da região. Por isto, as árvores podem refrescar muito uma rua, um bairro, uma cidade e uma nação. Uma árvore de porte médio tem o mesmo poder de resfriamento de quatro maquinas de ar condicionado. Assim como ocorre com as ondas de calor, também as ondas sonoras têm sua energia freada, quando se chocam com a barreira das árvores, ao bater nas folhas o som é em parte absorvido, e parte desviado de seu curso, tornando-se menos intenso ou sendo inteiramente eliminado. De suas folhas, raízes e frutos extrai-se óleos e substâncias medicinais para fabricação de remédios, alimentando outras indústrias como a fabricação de produtos para melhorar a estética das pessoas (cosméticos). Sua beleza, uma árvore é sempre bonita, o verde de suas folhas nos acalma como é bom encontrar uma árvore quando o dia está muito quente e sol forte. A copa das árvores quebra o impacto das gotas de chuvas e ao mesmo tempo, o solo fica coberto por uma camada de folhas e galhos secos que caem das árvores formando um excelente adubo orgânico, sendo que essa camada que se forma por cima do solo funciona como uma esponja que absorve a água que cai de mansinho por entre a folhagem das copas. Essa água irá penetrar devagar na terra e alimentar as águas dos lençóis freáticos. Na beira dos rios, para protegê-los, são as chamadas matas ciliares (o nome refere-se aos cílios, que protegem os nossos olhos), que ficam nas margens dos rios; sem elas a vida do rio corre perigo, essas matas afofam o solo da beira dos rios, funcionando como uma esponja, alimentando os lençóis de água que por sua vez alimenta o rio através de suas nascentes, suas raízes evitam a erosão, pois retêm as partículas do solo (terra) e outros materiais que iriam parar nos leitos dos rios, diminuindo o oxigênio da água e os alimentos dos peixes. Ao plantarmos uma árvore, estaremos efetuando o "Seqüestro de Carbono", sendo as árvores o cativeiro do Co2, pois para a árvore se desenvolver ela necessita do Co2, o qual ela seqüestra do ar no processo de fotossíntese e ainda libera oxigênio puro; a árvore passa a ser o cativeiro, se for cortada ou queimada o Co2 será novamente liberado desse cativeiro.
Precisam ser plantadas muitas árvores nativas frutíferas, pois elas têm um papel importante na alimentação de aves, insetos e morcegos que são agentes de polinização das flores e de dispersão das sementes de outras árvores nativas, ajudando a propagar as espécies vegetais num raio de muitos quilômetros e ainda serve de moradia para vários animais. Se não for contido o Desmatamento, em apenas vinte e cinco anos, mais de 50.000 (cinqüenta mil) espécies de plantas estarão Extintas. Cerca de 1,5 Km2 de floresta tropical é destruída a cada 6 minutos, neste ritmo, toda a floresta tropical restante estará destruída até o ano 2035. Atualmente existe apenas uma árvore para cada 500 habitantes em nosso planeta. Façamos como os índios Americanos que até hoje se recusam a cortar uma árvore viva; Na Indonésia, os membros da tribo Mandelings jamais aceitaram a responsabilidade de abater uma árvore;No Brasil os índios acreditam em seres sobrenaturais, como o Curupira e o Caapora, que perseguem e castigam quem destrói as árvores.As árvores são seres vivos que nascem, crescem, se reproduzem e morrem!Respeitar a Natureza é respeitar a vida!
FONTE: ECOLNEWS

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Demarcação SIM, Latifúndio NÃO!

Terrorismo, mentira e medo tem sido o tripé ideológico que vem dominando o discurso político em Mato Grosso do Sul. Através da maioria dos meios de comunicação acompanhamos notícias carregadas de ódio e preconceito sobre as questões indígenas dizendo que "índios são vagabundos, bêbados e sujos, que só querem direitos e nunca deveres, não precisam de terras, pois não produzem nada, além disso já estão INTEGRADOS a civilização" todas estas afirmações que invadem a vida cotidiana da cidade insistem em ser a verdade incontestável , tudo isso ocorre pelo fato de que não "existem vagabundos e bêbados na sociedade não indígena civilizada" nas portas da sociedade civilizada pedindo "pão velho",dividindo migalhas com os cães,"nobres cães",existe uma grande integração. Essa é a democracia de democratas, latifundiários, que sempre vive a negar a outra cultura justificada pela integração que todos os dias produz a economia regional do "pão velho e do lixo". Todos os dias os latifundiários e seus emissários se posicionam contra a demarcação de terras indígenas, no último dia 28/03/2009 em entrevista ao jornal o progresso o vereador Gino (DEM), classificou os que apóiam a demarcação como "BANDIDOS", e defendeu a idéia do Deputado Estadual Zé Teixeira também do (DEM) de que os fazendeiros devem sim contratar seguranças (que irão atuar como jagunços de plantão), tudo para promover a "democracia" do latifúndio. Se não bastasse, depois de ameaçarem representantes da FUNAI (Fundação Nacional indígena), agora estão fazendo terrorismo com a Igreja Católica, colocando Padres na forca, e exigindo que sejam contrários a demarcação, já que são os poderosos que financiam a Igreja católica. Trabalhadores, estudantes e eleitores cuidado com a "violência" da informação, ela pode alienar a mente de vocês, com o intuito de que nem vocês percebam quem são.

FONTE: CAPIM GUINÉ